SUSPENSE
TODO MUNDO QUE CONHEÇO TEM UM DESFECHO ROUCO. OU SE ALIVIA EM OUTRO OU SE ANESTESIA COM A SEMENTE DE DENTRO E SENDO ASSIM E AGORA QUENTE PENSO NÃO CONHEÇO QUEM SE BASTE OU INFLUA AUSENTE E NADA DISSO ENTÃO SÓ CONHEÇO QUEM ME AMOSTRA GRÁTIS, SE UM ECUMÊNICO EXTENSO PASSADO TOM NECESSÁRIO DE ALIVIAR-SE POR DENTRO. CONHEÇO QUEM ME CHORA RINDO ÊXTASE SUSPENSE, MAS O DIA SE AQUIETA DENSO SE RASGA PERTO E DISSO, MEUS DEUSES NÃO SE INCOMODAM EM NADA. NEM TODO SUSPENSE, NEM O SECO FOSSO DE UMA ESPÉCIE DISSO ME RENOVA ME ACOLHE E EU, EXPRESSO CAFEÍNA INTUITO PRETENSO VOU POR DENTRO COMO QUEM RÓI UM OSSO.
AMEBA
SOU SÓ UM + Q NENHUM DIANTE DAS RETRANCAS DOS SONHOS MORTOS. TRANCADOS NUMA FLEUMA. NUM POSTO PROTOZOÁRIO DE ARTIGOS INDISPOSTOS. ASSUNTOS E QUESTÕES SEM RESPOSTAS SIM E DAÍ. NISSO ME DIVERSIFICO. OU VOILÁ VIDE VINHO. REPULSAS + Q UM Q NENHUM, E FANTASMAS, UNS TÃO ONISCIENTES E NEFASTOS COMO AQUELA SUSPEITA QUE TIVE NO SEU. E O FOGO MINHA FEIÚRA OS PRONOMES. POSSESSIVOS OBLÍQUOS RAROS ANÔNIMOS. INTENÇÕES. ALGUNS NOMES ALÉM DA FLECHA AMBIDESTRA. O RECHEIO SEUS AMÁLGAMAS AS RETICÊNCIAS E CÁLICES QUÍMICOS DE ESPERANÇA NOS NEURÔNIOS.
O MELHOR, A SÍNTESE
O MELHOR, A SÍNTESE
NÃO HÁ MAIS FOGO BABYTOLOREPROCESSO
ENFIM NÓS EM INCERTO PREÇO
QUE DIA DE MAIS TE ENCONTRAR
ENTRE RIACHOS ROSEIRAS E FALTA DE AMBIÇÕES.
MAS NÃO, A GENTE SE ENCONTRA CALEJADO.
EU É QUE JÁ NÃO TENHO AQUELE FRESCOR DE AINDA SABER
TIRAR O MÍNIMO DENOMINADOR COMUM.
E EMPREITADA DE NOVO NO FOGO, QUE NEM NO PRIMEIRO MINUTO PARECE PERFEITO EM DESCER MEU OLHAR NO SUBPRODUTO DE REPETIÇÕES.
SURPRESA
ENFIM NÓS EM INCERTO PREÇO
QUE DIA DE MAIS TE ENCONTRAR
ENTRE RIACHOS ROSEIRAS E FALTA DE AMBIÇÕES.
MAS NÃO, A GENTE SE ENCONTRA CALEJADO.
EU É QUE JÁ NÃO TENHO AQUELE FRESCOR DE AINDA SABER
TIRAR O MÍNIMO DENOMINADOR COMUM.
E EMPREITADA DE NOVO NO FOGO, QUE NEM NO PRIMEIRO MINUTO PARECE PERFEITO EM DESCER MEU OLHAR NO SUBPRODUTO DE REPETIÇÕES.
SURPRESA
TODO DIA O MESMO FALIDO SEMBLANTE DO INCESTO, E SEU COMENTÁRIO ASSÍDUO DE QUE NADA ME BASTA. TODO DIA A CRÍTICA CONCISA. ME OCORRE SEMPRE UM MURRO HONESTO. UM PARÂMETRO FÓRCEPS TIRANO, ASSIM NOS TORNAMOS INCRÉDULOS E BASTA. DE SIMPATIA, VINHO E SAÚDE. O QUE OCORRE IMPUNEMENTE AQUI É SAUDADE, É PILEQUE, ASSUNTO CERRADO. QUANDO MORDE A AURÉOLA DOS MEUS PEITOS A SUA LÍNGUA É PURA VAIDADE. E ATÉ O DORSO, MEUS DENTES EM SEU OSSO, DE NADA ADIANTA. FINJO MORTA. NADA MINIMIZA ESTA PRUDÊNCIA DIANTE DO ESCRACHO . EU QUERO POLTACH, SWING, FARTURA NO RECHEIO. GUARDE A PONTA, A RAPA E A MERRECA. TRAGA O FIXO FEITO E O TRAÇO FOGO. EU JÁ SEI: NINGUÉM FAZ UMA SURPRESA NA HORA CORRETA.
DE NOVO, SERPENTES
DE NOVO, SERPENTES
E DE NOJO, ANJOS DISFARÇADOS DE MORCEGOS ME SERVIRÃO DIPIRONA SÓDICA DE NOVO NUMA BANDEJINHA DOURADA. ELES VIRÃO MAGROS E RELES, COMBATER OS EXCESSOS. ESCONDER O LATEJAR ATEMPORAL. E SENDO ERRO PARA OS INCERTOS, PENSO ÀS VEZES, ERRADO É O CERTO, QUANDO MOLHO DENTRO. MUITO PERTO. SE JÁ NÃO TEM MAIS O FEITO CORAÇÃO NEM TEMPO, JÁ NÃO TEM MAIS O MESMO QUINHÃO DE LERDEZA, BONDADE, SUCÇÃO. O QUE ME DEU ATITUDE E FOGO NA JUVENTUDE. POR QUE OLHAR PERTO SE O MEU É MUITO SENTE, E POUCO, MUITO, MESMO QUANDO ENCANTO A SERPENTE COM TÉCNICA CIENTÍFICA E PONHO O FATO DE ESMERO NO MÍSTICO, ELA VEM E SOME, DESCE E SOBE, O PSEUDOCOMANDO ME TANGE, O REFLEXO FALHA E O QUE APASCENTO ME CENSURA TÃO FORTE. MAS AINDA É POUCO, SEU RISO NA MINHA BOCA NÃO CHEGA, E SE VIESSE, SERIA TARDE. POR ENQUANTO USO BRINCOS, AMARRO LENÇOS E LAVO AS PARTES, ME PEDEM ASSEIO, EDUCAÇÃO, MESURA. NO MEU SÍTIO VIDE CÃO VOU DESCALÇA, PISO E DEITO, CHEIA DE FOME NA CAMA BRANCA, COM OS PÉS IMUNDOS DA CIDADE. VOU ERRANDO PORQUE MEREÇO, O RESTO PRECEDE. PURA INDECÊNCIA, UMA DELÍCIA.
ENTÃO TÁ, QUERO DESCIDA, MESADA, DESAYUNO CON CAVA. SE FOR FÁCIL É PRA MIM. MAS CONTINUO MEU CARO, PORQUE HAIKAI PRA MIM É CORRETO, MAS NÃO DÁ UMA PÁGINA. DO MESMO JEITO PARALELO A RESPONSA O SABOR A ESTIMA, EU VINGO DECIDIDA PELO TREMOR DO ZINCO. DÁ LICENÇA! QUERO DORMIR NUM PEITO, QUE AGUENTE O PESO DO MEU PASSADO.
ANDRÉ
ENTÃO TÁ, QUERO DESCIDA, MESADA, DESAYUNO CON CAVA. SE FOR FÁCIL É PRA MIM. MAS CONTINUO MEU CARO, PORQUE HAIKAI PRA MIM É CORRETO, MAS NÃO DÁ UMA PÁGINA. DO MESMO JEITO PARALELO A RESPONSA O SABOR A ESTIMA, EU VINGO DECIDIDA PELO TREMOR DO ZINCO. DÁ LICENÇA! QUERO DORMIR NUM PEITO, QUE AGUENTE O PESO DO MEU PASSADO.
ANDRÉ
AI, TÊM VIAS MINHAS FOLHAS NUAS
AS SUAS, MINHAS, UNHAS DE ALUMÍNIO
O DIA PERDENDO A SIMETRIA
ENTRE DUAS BOAS BOCAS CRUAS.
VIA CERTOS ASSOMBROS EM SUAS MÃOS,
PERDIDAS NA LINHA DO ANTEBRAÇO,
O TIMÃO DO BARCO DA VIDA DO ANDRÉ,
ELE, QUASE MORTO, QUANDO PÁRA COM TUDO E DEPOIS VOLTA, COM TUDO, RECUPERADO, DESCANSADO, E DIZ: SEM ISSO AQUI NÃO DÁ NÃO. SEM ISSO AQUI A BIOGRAFIA VAI SER MORNA.
ENTENDO DE PEÇONHEZ E SEI PERDER TÃO BEM.
E É, MAIS TRISTE DO QUE O DIÁRIO DO QUASE MORTO,
MAIS CÍTRICO QUE A BÍLIS DO BIOGRAFADO,
O FIM DE NOITE NUTRE.
QUANDO CHEGO NO GERALDINHO PARA MAIS UMA,
A SAPA LOUCA FALA UM MONTE,
A GRÁVIDA PARIDA INTERPRETA UMA RAYO-VAC,
TEM CRAQUEIRO BANGUELA ASSIMILANDO QUALQUER BAQUE
E EU LÁ, LOUCA PARA SER UMA IMORTAL.
AS SUAS, MINHAS, UNHAS DE ALUMÍNIO
O DIA PERDENDO A SIMETRIA
ENTRE DUAS BOAS BOCAS CRUAS.
VIA CERTOS ASSOMBROS EM SUAS MÃOS,
PERDIDAS NA LINHA DO ANTEBRAÇO,
O TIMÃO DO BARCO DA VIDA DO ANDRÉ,
ELE, QUASE MORTO, QUANDO PÁRA COM TUDO E DEPOIS VOLTA, COM TUDO, RECUPERADO, DESCANSADO, E DIZ: SEM ISSO AQUI NÃO DÁ NÃO. SEM ISSO AQUI A BIOGRAFIA VAI SER MORNA.
ENTENDO DE PEÇONHEZ E SEI PERDER TÃO BEM.
E É, MAIS TRISTE DO QUE O DIÁRIO DO QUASE MORTO,
MAIS CÍTRICO QUE A BÍLIS DO BIOGRAFADO,
O FIM DE NOITE NUTRE.
QUANDO CHEGO NO GERALDINHO PARA MAIS UMA,
A SAPA LOUCA FALA UM MONTE,
A GRÁVIDA PARIDA INTERPRETA UMA RAYO-VAC,
TEM CRAQUEIRO BANGUELA ASSIMILANDO QUALQUER BAQUE
E EU LÁ, LOUCA PARA SER UMA IMORTAL.
POEMATIZADO
ENQUANTO VOCÊ LIA A PORRA DO NERUDA NO SOFÁ CASTANHO
EU OLHAVA O MAPA-MÚNDI NA COZINHA CINZA.
VOCÊ TINHA ME DITO , E O ANTES.
TESÃO ACABA, CONCORDO.
OU SIMPLES, SÃO ESSES CINQÜENTA ANOS DE FODER NA VIDA, TÃO NATURALMENTE.
PENSEI: QUE CHULO!
O TESÃO ACABA.
O AFAGO UM DIA É NAVALHA, E AINDA TENHO DE TE LEVAR À RODOVIÁRIA DEPOIS DE ENCARAR O SEU PAU MUDO, A SUA BOCA MORTA.
DE MÃOS DADAS COMIGOSIGO, COLORIDA NA COZINHA CINZA, SENDO O MAPA-MÚNDI, CONTINENTE ESMURRO, O PACÍFICO, SÓ VENDO.
E ALGUM RISO DO COMEÇO, QUANDO ERA FODA A DESCOBERTA, RETORCE ESSE QUADRO FOSCO. O RESTO É CRIA DE TARA E SONO.
VOLTAMOS AO SOFÁ CASTANHO, DEPOIS DO BANHO, DO CALOR, DO RODÍZIO.
AS CABEÇAS ESTÃO RENTE. O TESÃO ACABA. A GENTE NÃO SE ENCOSTA, E ISSO DÓI. CONCORDO.
ORGULHO SEI, OU A MEIA VERDADE QUE NEM NO PAPEL SE EXPÕE INTEIRA, DE VERGONHA RECEIO VAIDADE. E PROFUNDO ESPELHO. O SERROTE DO AMANTE DE LADY CHATTERLLEY NOS MEUS SONHOS.
SIGO. MAPA-MÚNDI. A OCEANIA. AS TREVAS DOS OUTROS. OS NÓRDICOS, FIJI , “E NENHUM PLANO NOSSO POR ESSE MUNDO”. O TESÃO ACABA. OLHO, MOLHO A ETIÓPIA, APAZIGUO SERRA LEOA, HUMANIZO OS SULTÕES E
EU, BEM PRA CÁ, MAIS UMA SCHEREZADE SEM PROPÓSITO, OU SOMENTE O MÓRBIDO DE “DEIXAR ELE BEM DURO” E TESTAR O PODER VERBAL DA MINHA LÍNGUA NO SEU PEITO.
VISITO O L’ERMITAGE EM PETROGRADO, AINDA. VOU, SABE, KATMANDU, A ESQUINA DO MUNDO. PENSO SERIAMENTE EM RECEBER UM JARDIM FLUTUANTE DE PRESENTE NA KASHEMIRA.
MAS JÁ NÃO HÁ NENHUM PLANO NOSSO POR ESSE MUNDO. VOCÊ CUIDARÁ DOS SEUS PAIS ATÉ A SUA MORTE.
APESAR, É EVIDENTE, DE TUDO QUE É ÓBVIO. NO NOSSO CARNAVAL CHOVE. OUVIMOS O ELEMENTO SURPRESA. ALGUÉM FOTOGRAFA NOSSO BEIJO PARA UM JORNAL DE BAIRRO. E ALÉM DO MAIS. MEU HOTEL JÁ NÃO É MAIS CARO. E POR VOCÊ, SINTO FOME DE MANHÃ, ENCARO O ESPELHO, EVITO O VÔMITO, ME VISTO RÁPIDO, E JURO, ME LEVANTO, APESAR DISTO, MUITAS VEZES NÃO FAZER A MENOR DIFERENÇA.
E JÁ NÃO HÁ PLANOS DE NADA NOSSO POR LUGAR NENHUM DESTE MUNDO.
MAS, DE REPENTE, SE TORNA INTERESSANTE, O BARATO, O FÁCIL, O LUCRATIVO.
E SE NO NADA DISSO TUDO, AINDA AFOGA UM GOSTO, CAI ESSA SAUDADE, DESTILADO AQUI, ONDE TUDO É AUSÊNCIA, O SUPORTE É ALGUMA NOTÍCIA.
ESCUTA, DESCOBRIRAM UM MAR EM MARTE, QUE TAL?
COPACABANA
EU OLHAVA O MAPA-MÚNDI NA COZINHA CINZA.
VOCÊ TINHA ME DITO , E O ANTES.
TESÃO ACABA, CONCORDO.
OU SIMPLES, SÃO ESSES CINQÜENTA ANOS DE FODER NA VIDA, TÃO NATURALMENTE.
PENSEI: QUE CHULO!
O TESÃO ACABA.
O AFAGO UM DIA É NAVALHA, E AINDA TENHO DE TE LEVAR À RODOVIÁRIA DEPOIS DE ENCARAR O SEU PAU MUDO, A SUA BOCA MORTA.
DE MÃOS DADAS COMIGOSIGO, COLORIDA NA COZINHA CINZA, SENDO O MAPA-MÚNDI, CONTINENTE ESMURRO, O PACÍFICO, SÓ VENDO.
E ALGUM RISO DO COMEÇO, QUANDO ERA FODA A DESCOBERTA, RETORCE ESSE QUADRO FOSCO. O RESTO É CRIA DE TARA E SONO.
VOLTAMOS AO SOFÁ CASTANHO, DEPOIS DO BANHO, DO CALOR, DO RODÍZIO.
AS CABEÇAS ESTÃO RENTE. O TESÃO ACABA. A GENTE NÃO SE ENCOSTA, E ISSO DÓI. CONCORDO.
ORGULHO SEI, OU A MEIA VERDADE QUE NEM NO PAPEL SE EXPÕE INTEIRA, DE VERGONHA RECEIO VAIDADE. E PROFUNDO ESPELHO. O SERROTE DO AMANTE DE LADY CHATTERLLEY NOS MEUS SONHOS.
SIGO. MAPA-MÚNDI. A OCEANIA. AS TREVAS DOS OUTROS. OS NÓRDICOS, FIJI , “E NENHUM PLANO NOSSO POR ESSE MUNDO”. O TESÃO ACABA. OLHO, MOLHO A ETIÓPIA, APAZIGUO SERRA LEOA, HUMANIZO OS SULTÕES E
EU, BEM PRA CÁ, MAIS UMA SCHEREZADE SEM PROPÓSITO, OU SOMENTE O MÓRBIDO DE “DEIXAR ELE BEM DURO” E TESTAR O PODER VERBAL DA MINHA LÍNGUA NO SEU PEITO.
VISITO O L’ERMITAGE EM PETROGRADO, AINDA. VOU, SABE, KATMANDU, A ESQUINA DO MUNDO. PENSO SERIAMENTE EM RECEBER UM JARDIM FLUTUANTE DE PRESENTE NA KASHEMIRA.
MAS JÁ NÃO HÁ NENHUM PLANO NOSSO POR ESSE MUNDO. VOCÊ CUIDARÁ DOS SEUS PAIS ATÉ A SUA MORTE.
APESAR, É EVIDENTE, DE TUDO QUE É ÓBVIO. NO NOSSO CARNAVAL CHOVE. OUVIMOS O ELEMENTO SURPRESA. ALGUÉM FOTOGRAFA NOSSO BEIJO PARA UM JORNAL DE BAIRRO. E ALÉM DO MAIS. MEU HOTEL JÁ NÃO É MAIS CARO. E POR VOCÊ, SINTO FOME DE MANHÃ, ENCARO O ESPELHO, EVITO O VÔMITO, ME VISTO RÁPIDO, E JURO, ME LEVANTO, APESAR DISTO, MUITAS VEZES NÃO FAZER A MENOR DIFERENÇA.
E JÁ NÃO HÁ PLANOS DE NADA NOSSO POR LUGAR NENHUM DESTE MUNDO.
MAS, DE REPENTE, SE TORNA INTERESSANTE, O BARATO, O FÁCIL, O LUCRATIVO.
E SE NO NADA DISSO TUDO, AINDA AFOGA UM GOSTO, CAI ESSA SAUDADE, DESTILADO AQUI, ONDE TUDO É AUSÊNCIA, O SUPORTE É ALGUMA NOTÍCIA.
ESCUTA, DESCOBRIRAM UM MAR EM MARTE, QUE TAL?
COPACABANA
ENTÃO É CERTO. ÀS VEZES ME VEM O TRAÇO, VENCE ESSA AUSÊNCIA. ANDO PELA RUA DE RENDAS E PRETO. QUERO ME REVIRAR DE MAIS UM MEIO –FOGO TENDO UM POUCO DE ACONCHEGO. UNS BRAÇOS BONS E DOAR UM POUCO ESSE PEITO. DIZER FOI ISSO, O CREDO, O DEDO, A ÂNSIA. QUERO AQUELE PRETO QUE NÃO OLHEI DE VERGONHA E MEDO COMO NÃO OLHO TAMBÉM AQUELE BRANCO, O AZEDO. É SEMPRE TRETA, CONFA DEMAIS PARA O MEU LADO. MAS SAIO DISSO, PROMETO. ANTES QUE O CORPO ESQUEÇA O VÍCIO DAQUILO. O SABOR CORRETO, CORAGEM ME FALTA, É CERTO, E COMO QUIS AQUELE PRETO. COMO ME FARIA BEM AQUELA BOCA, O MEU PEITO NAQUELA BOCA. MAS É TUDO ESTRANHO, FICO AQUI ENJAULADA PORQUE GANHO, SEMENTE, LUXO DE VERSIFICAR AUSÊNCIA. ESTOU CARENTE, MAS O MUNDO INTEIRO PENSA QUE SOU UMA PERFEITA AUTO-SUFICIENTE. E O ENCANTO, CADÊ MEU PRETO, SEGUIU SEM CAMISA PELA RUA TONELEROS OLHANDO PRA TRÁS PRA VER A MINHA BUNDA. MINHA INÚTIL BUNDA. MEU INÚTIL PEITO.
A MANHÃ CORRE. EU PREGUIÇO A VERTENTE DE SAIR E CORRER COM SEDE. BOM DIA PARA A CHUVA E O CIMENTO. UM IMENSO. UM FORTE E TOSCO ADJETIVO. BOM DIA PARA AS JANELAS FECHADAS. SAUDAÇÕES PARA A CÚPULA DO MERCADO MUNICIPAL. AS ANTENAS DAS COBERTURAS ANTIGAS OCUPADAS POR MÁQUINAS DE FERRO. BOM DIA PARA O PLÁSTICO DAS LATAS DE LIXO. E MUITA EXPRESSÃO E FOGO PARA AS TOADAS. SANGUE PARA O MEU AMIGO, NOTAS E BULAS E UM SOPRO, MUITO LEVE, MUITO LIMPO, COMO O DE UMA MÃE, NAS SUAS FERIDAS. AGORA É TUDO ANTES PRÉ – TÚMULO. EU DIZIA TUDO VARIA, EU TE ADORO, O QUE PESA AGORA.
CHÃO
A MANHÃ CORRE. EU PREGUIÇO A VERTENTE DE SAIR E CORRER COM SEDE. BOM DIA PARA A CHUVA E O CIMENTO. UM IMENSO. UM FORTE E TOSCO ADJETIVO. BOM DIA PARA AS JANELAS FECHADAS. SAUDAÇÕES PARA A CÚPULA DO MERCADO MUNICIPAL. AS ANTENAS DAS COBERTURAS ANTIGAS OCUPADAS POR MÁQUINAS DE FERRO. BOM DIA PARA O PLÁSTICO DAS LATAS DE LIXO. E MUITA EXPRESSÃO E FOGO PARA AS TOADAS. SANGUE PARA O MEU AMIGO, NOTAS E BULAS E UM SOPRO, MUITO LEVE, MUITO LIMPO, COMO O DE UMA MÃE, NAS SUAS FERIDAS. AGORA É TUDO ANTES PRÉ – TÚMULO. EU DIZIA TUDO VARIA, EU TE ADORO, O QUE PESA AGORA.
CHÃO
TUDO TEM LIMITE, OFENSAS, TRIPUDIAÇÕES, INCONSEQÜÊNCIA. A SOLIDÃO. O SILÊNCIO. BROTAR É FICAR SÓ. CHOVE EM CIMA DOS CARROS. OS HOMENS ENTORNAM LÍQUIDO, SANGRAM FUTEBOL E NELSON RODRIGUES. PENSO EM MEU COLCHÃO PSEUDOBOM COM SEU PLÁSTICO. OS 8 OU 9 OU 300 LIVROS EM CAIXAS DE PAPELÃO. UNS TRECHOS DE ROMANCE EM CADERNOS BARATOS. POEMAS EM AGENDAS VENCIDAS, AGENDAS QUE NUNCA MARCARAM UM COMPROMISSO. NA POLUIÇÃO MORRER É MAIS PRÁTICO. TENTO UM TRECO ÁRDUO, MAS SÓ VEJO TÊNIS, SAPATOS, LIXEIRAS, GUARDANAPOS EMBOLADOS NESTE CHÃO BRANCO QUASE CINZA DE PEGADAS E PÓ. DISSIMULA MUITO BEM A NEUTRA FUNÇÃO DO EFEITO GRANITO-CHARCO, DIGO, SUJEIRA DE CINZAS, CISCOS DE MATISSE, OFERENDAS EM FORMA DE CASCALHOS, DE POLLOCK PARA BACO. ON LINE. VEJO AS BASES DAS BANQUETAS PRETAS E NUMA MEIA BRANCA CALÇADA NUM PÉ TRISTE ESTÁ ESCRITO WILSON. TODAS AS ESTAMPAS RIDÍCULAS DAS CAMISETAS DOS HOMENS, PORQUE ME SENTO SEMPRE DE FRENTE PARA AS COSTAS DE TODOS. MAS ESTÁ QUENTE, É A RUA AUGUSTA, EXISTE ALGUM AMPARO EM TODOS ESTES MOMENTOS. ME DISTRAIO RASANTE NO CHÃO. PORQUE MINHA CABEÇA É BAIXA.
NOTA ENCONTRADA NUM CADERNO VELHO
NOTA ENCONTRADA NUM CADERNO VELHO
RETRATO EM CADA PASSO. A POTÊNCIA DOS MEUS DEDOS VERSUS A AUSÊNCIA DE TODO ESSE JOGO DE PASSOS. UNS DECIDIDOS NÃO PARA O OBJETIVO, MAS PARA O ENCALÇO.OUTROS EXAUSTOS ARRASTAM DÉCADAS PESADAS. MUITOS COM CUIDADO PISAM LEVE NOS BURACOS. UNS PASSOS LENTOS TIPO RESSACA OU NADA, UNS OUTROS BEM-CANSADOS, TIPO, AINDA FAÇO. UNS PASSOS VIRGENS OUTROS UM TRAPO.
VEJO TUDO ASSIM MOLHADO PORQUE HOJE ESPECIALMENTE EU OLHO PRA BAIXO.
NÃO SEI OLHAR PARA O CÉU AGORA, ELE ESTÁ FRACO. POR BAIXO A EXTENSA E PROFUNDA E SÉRIA VIDA ESTÁTICA DOS TIPOS FORTES EM MOVIMENTO. ISSO AQUI É SÓ UM POUCO DE MEMÓRIA ESCRITA, NUMERADA,CATALOGADA, FORMATADA E IMPRESSA. A DOENÇA DE OLHAR SEM PENA OU NENHUMA DOR AQUI DENTRO ESSE MEIO-MUNDO DE ESTRAGOS MAIS OU MENOS FUNDOS. DE MIM DOS MEUS DOS SEUS. QUERO MUDAR MEUS NÚCLEOS E PENSAR MENOS NOS VÁRIOS PASSOS. E HÁ HORMÔNIOS E VIDAS E VÍRUS TÃO COMPLEXOS. DE FRENTE QUANDO SOBRA POR ACASO UMA BOCA, DE LEVE VINGO MEU FATO, DE DISSIDÊNCIAS E HOMENAGENS AOS POUCOS DIAS, AOS INEXATOS, AOS ESQUECÍVEIS.
O ECO DO ESPAÇO SOBRE A CAMA. PESSOAS VÃO EMBORA SEM SAUDADES. OLHO DO BALCÃO AS LOIRAS DE MINISSAIA. SENTAM-SE GRAÚDAS ENTRE UM ESCÂNDALO E UM NORTE. ESPALHO TODAS MINHAS INTENÇÕES NUM JOGO DE XADREZ, SEM ADVERSÁRIO. BEBO ESPERAS. SEMPRE E DE NOVO, EM NÚMERO, OFÍCIO, GRAU E DESCASO DE FRENTE AOS RALOS DE ONDE A RESPOSTA QUE VIRÁ ESTÁ LONGE. A PERGUNTA CRESCE. PENSO EM REVIRAR NOSSAS VIDAS HOJE, EM DOCES POENTES SEM FÚRIA.
VEJO TUDO ASSIM MOLHADO PORQUE HOJE ESPECIALMENTE EU OLHO PRA BAIXO.
NÃO SEI OLHAR PARA O CÉU AGORA, ELE ESTÁ FRACO. POR BAIXO A EXTENSA E PROFUNDA E SÉRIA VIDA ESTÁTICA DOS TIPOS FORTES EM MOVIMENTO. ISSO AQUI É SÓ UM POUCO DE MEMÓRIA ESCRITA, NUMERADA,CATALOGADA, FORMATADA E IMPRESSA. A DOENÇA DE OLHAR SEM PENA OU NENHUMA DOR AQUI DENTRO ESSE MEIO-MUNDO DE ESTRAGOS MAIS OU MENOS FUNDOS. DE MIM DOS MEUS DOS SEUS. QUERO MUDAR MEUS NÚCLEOS E PENSAR MENOS NOS VÁRIOS PASSOS. E HÁ HORMÔNIOS E VIDAS E VÍRUS TÃO COMPLEXOS. DE FRENTE QUANDO SOBRA POR ACASO UMA BOCA, DE LEVE VINGO MEU FATO, DE DISSIDÊNCIAS E HOMENAGENS AOS POUCOS DIAS, AOS INEXATOS, AOS ESQUECÍVEIS.
O ECO DO ESPAÇO SOBRE A CAMA. PESSOAS VÃO EMBORA SEM SAUDADES. OLHO DO BALCÃO AS LOIRAS DE MINISSAIA. SENTAM-SE GRAÚDAS ENTRE UM ESCÂNDALO E UM NORTE. ESPALHO TODAS MINHAS INTENÇÕES NUM JOGO DE XADREZ, SEM ADVERSÁRIO. BEBO ESPERAS. SEMPRE E DE NOVO, EM NÚMERO, OFÍCIO, GRAU E DESCASO DE FRENTE AOS RALOS DE ONDE A RESPOSTA QUE VIRÁ ESTÁ LONGE. A PERGUNTA CRESCE. PENSO EM REVIRAR NOSSAS VIDAS HOJE, EM DOCES POENTES SEM FÚRIA.
HOJE EU PENSO EM PALAVRAS DE SOMAS COMO SINTOMAS AXIOMAS OMNIAS E CARACTERIZO DE INTERFERÊNCIAS AS PLACAS LUMINOSAS DESSA CIDADE AQUI, ONDE PENSO. EM BASES NUCLEARES, SATÉLITES, HOMINÍDEOS, ESTRELAS CADENTES, METEOROS, ASTERÓIDES, ECLIPSES, COMETAS, MACROCOMPUTADORES E AS DECRÉPITAS EXPERIÊNCIAS TORTURANTES COM CHIMPANZÉS QUE SALVARAM MINHA VIDA. PENSO EM LONTRAS MERGULHANDO EM RIOS ESCUROS DE LAMA, CHUVA E CIPÓS, A DENSA E HARMÔNICA PERFEIÇÃO DE SEU TRAJETO. PENSO EM SERPENTES FUGINDO DE SEUS OVOS SEM OLHAR PARA TRÁS E EM ARIRANHAS CANSADAS TOMANDO SOL CHEIAS DE PREGUIÇA NAS PEDRAS LISAS DE UM RIACHO DE GARIMPO FUTURO QUALQUER, POR AQUI, BEM PERTO, NO PLANALTO CENTRAL. PENSO NO CURSO DAS ÁGUAS, SEU PERCURSO INFINITO SEM DESCANSO SEM MEDIDA SEM CONTROLE. NOS MAPAS DE MINÉRIO COMPRADOS DOS MILITARES. PENSO NA ARQUITETURA DAS CIDADES MODERNAS E SUAS ROTATÓRIAS INCOMPETENTES, E EM TODAS AS ORLAS DO BRASIL AGORA NESTE EXATO MOMENTO EM QUE UM BOM TANTO DE GENTE DORME, OUTRO TANTO FERVE, UMA BOA PARTE ESMOLA E UM OUTRO NICHO REPOUSA, SOLENE, DEPOIS DE UM LONGO DIA DE PRODUTIVIDADE DUVIDOSA. PENSO NO MEU UMBIGO FURADO LEVANDO UMA ESTRELA METÁLICA PARA NÃO SEI ONDE. PENSO NA SENSUALIDADE SOTURNA DE CHEIRAR E LAMBER AXILAS, NA INTIMIDADE RARA DE FICAR EM SILÊNCIO UM LONGO TEMPO ABRAÇADO, NA DELÍCIA DE DAR UM SUSTO. E FINALMENTE, NO PODER DE SABER FAZER ALGUÉM GARGALHAR.
DESTILADO NADA, DO OUTRO, PURO MALTE.
DESTILADO NADA, DO OUTRO, PURO MALTE.
VONTADE DE BEBER UMA GARRAFA DE WHYS_KEY. DE QUALQUER CATEGORIA. DE QUALQUER PROCEDÊNCIA. PARA OUVIR STOOGES NO TALO. FAZER UM BOM OU PÉSSIMO STREEP NUM BAR VAZIO E IMUNDO, PODE SER EM CIMA DE UM PIANO OU DE UMA MESA DE METAL PUÍDO. NA VELHA PAREDE DESCASCADA, CHAMUSCADA DE TINTA VERDE E MONÓXIDO DE CARBONO NO FUNDO ESTÁ PIXADO: “NÓS SOMOS UMA LEGIÃO”, LEIO ESSA FRASE ESCRITA POR UNS BABACAS TATUADOS E IMPOTENTES QUE SE VESTEM DE PRETO E OUVEM MÚSICA COMO SE ISSO FOSSE UM EMPREGO. DOU MAIS UM GOLE, JÁ DESISTINDO DE TUDO COMO MINHA AMIGA JULIE, ELA SEMPRE ME DIZIA: NÃO ADIANTA, NADA, NÃO TEM JEITO. STREEP FILOSÓFICO PARA UMA BIÓPSIA. TIRO A CALCINHA E LEIO NUM CLÁSSICO LUMINOSO VERMELHO E BRANCO A PALAVRA SAÍDA. DE BOTAS CAMINHO PELO ANTRO. ESTÁ VAZIO. ME ENCOSTO NO BALCÃO, O BAR É ESPELHADO E O REFLEXO MOSTRA ALGUNS FANTASMAS DESINTERESSANTES. GENTE TÍPICA DA NOITE. ARQUÉTIPOS HEAVY METAL, SO COOL, INTELECTUAIS, PUTOS BONITOS, MULHERES CARENTES. O ESPELHO ESVERDEADO NÃO MENTE. ESTÁ TODO MUNDO SOZINHO E BEBERICANDO SEM INTERESSE. A VONTADE DE DANÇAR STOOGES PASSA. A VONTADE DE BEBER PASSA. ME VISTO COM A TRANQUILIDADE DE UM ATOR QUE ESQUECE O TEXTO PARA O TEATRO VAZIO. ACENDO UM CIGARRO E VOU COM MINHA GARRAFA SEMI-VAZIA CAMINHANDO EM DIREÇÃO A PALAVRA SAÍDA.
AINDA NÃO É NECROSE. AINDA NÃO É ESPINHO. NÃO DÁ VONTADE DE LIGAR. NÃO DÁ VONTADE DE ENCONTRAR. AINDA NÃO É CARINHO. MAS SEGUE UM FIO DE LUZ DE DEPOIS DE JURO DE TUDO ISSO FRIO, DEPOIS DESSE PESCOÇO TENSO ESSE EU NÃO RESPIRO. O LUGAR ESTÁ PARADO DE UMA ESPERA SEM A EXPECTATIVA DO LUXO DE UM PÓDIO, O POSSÍVEL PEDESTAL SE DEITA E DESISTE. AINDA NÃO É NECROSE. NEM ESTÍMULO. AINDA É O DIA JUNTO. UM HORÁRIO. REVER FOTOS. ANTIGOS CARIMBOS. LEMBRAR E RIR DE SUSPEITAS INFUNDADAS. RIR DE UM PASSADO BEM RESTITUÍDO. DEPENAR AS CISMAS SOMAR OS ALGARISMOS DOS IDEÁRIOS ADOLESCENTES. RIR DO INÍCIO. RIR DO MEDO, DAS PERGUNTAS, RIR DOS MENINOS DAS MENINAS DAS LUNETAS SÓRDIDAS DOS NOSSOS OLHOS CRÍTICOS. RIR PORQUE NINGUÉM REPAROU TANTO NO QUE MAIS NOS INCOMODAVA. RIR DISSO. NÃO TEM IMPORTÂNCIA ESSE PEQUENO CAROÇO ESSA DISTÂNCIA ESSE DETALHE TÃO TOSCO NÃO DECIDE O JOGO. ESSA CISMA É ALVOROÇO JUVENIL É EXCESSO DE ENERGIA PARA OLHAR. AGORA NADA MAIS DE RADIOGRAFAR OS ENTALHES. VAMOS SÓBRIOS E LEVES TENTAR SIMPLES: RESPONDER AS PERGUNTAS. CHEGAR NA HORA. ARRANCAR AS ROUPAS. PEDIR DESCULPAS. VAMOS SENTIR MUITO. SÓ SE FOR PRECISO.
DÚVIDA
A MORDIDA. O PULSO. ESSE CHÃO. A MÚSICA QUANDO É UMA COISA PERFEITA. A LUZ ADEQUADA. O DIA ENORME. TUDO AQUI COMIGO. E VOCÊ SECO DE RESSACA RECEBENDO O MEU ARQUIVO COM ESSE SUSSURRO ESSA DICOTOMIA ESSE EXCESSO DE UM CALOR SUSPEITO DENTRO. UM PEITO GOTEJANDO NA MINHA BOCA FORÇA DEDICAÇÃO DEVOÇÃO É O QUE EU PRECISO. DEDILHAR A BREVIDADE. ENQUANTO O RESTO DO MUNDO TENTA FAZER CONTATO.
DÚVIDA
A MORDIDA. O PULSO. ESSE CHÃO. A MÚSICA QUANDO É UMA COISA PERFEITA. A LUZ ADEQUADA. O DIA ENORME. TUDO AQUI COMIGO. E VOCÊ SECO DE RESSACA RECEBENDO O MEU ARQUIVO COM ESSE SUSSURRO ESSA DICOTOMIA ESSE EXCESSO DE UM CALOR SUSPEITO DENTRO. UM PEITO GOTEJANDO NA MINHA BOCA FORÇA DEDICAÇÃO DEVOÇÃO É O QUE EU PRECISO. DEDILHAR A BREVIDADE. ENQUANTO O RESTO DO MUNDO TENTA FAZER CONTATO.
DO QUE ADIANTA AS CARTAS NA MESA. A CASA LIMPA. O LIXO QUE JÁ NÃO ESTÁ. O MEU RANÇO DE TRÊS DIAS ESCORRENDO PELO RALO. DO QUE ADIANTA UM CLITÓRIS, UM ESPAÇO, UMA PÁGINA. AS APROXIMAÇÕES COM O FUTURO E AS VIAGENS AO PASSADO. UM COPO DE LÍTIO, UMA FLUTE DE POISON. UM FOI GRAS DE FIBROSES. UM RAIO X UM VIRTUOSE. UM MILÉSIMO. DO QUE ADIANTA A NEVASCA O VÔO PERDIDO A RETIRADA. UM DICIONÁRIO DE ETIMOLOGIA UM ABRAÇO UM LIVRO UM ESPAÇO UMA PERGUNTA. O NADA ME CONVIDA PARA O LIVING ROOM. O NADA ME ENVOLVE COM SUA PAZ PARALELA COM SEU BEM-ESTAR DE AÇO. O NADA ME ALIMENTA COM SUA CARGA PROTÉICA EXATA E SEU SABOR SEM SURPRESAS, SEM INDIGESTÃO. O NADA ME REVESTE DE DISCRIÇÃO E EU REBOLO QUADRADA NO STAND VERTICAL DE MULHER-BOLHA.
UM MICROFONE PARA O VAZIO
SEM PÚBLICO. UM RÚSTICO COMEÇO DE QUALQUER COISA NÃO CABE. CAI O SOL HOJE, MUITO RÍSPIDO. MAS UMAS LINHAS USADAS JÁ FORAM LAVADAS E ESTÃO QUEM SABE, QUASE NOVAS. NUM ESTRONDO NO PEITO MUDO A CASA MUDA A MÚSICA CALA E A LENTIDÃO DA MUDA DE ARRUDA ME INCOMODA. OS CÔMODOS ESTÃO FRIOS E LIMPOS. AS LINHAS ESTÃO EXPOSTAS, FORTES E INCÔMODAS. E NOSSA, NADA É MAIS FÁCIL QUE A VERDADE. ADEUS FICÇÃO.
O MEU RABISCO NO PERFIL DE UMA SUPERFÍCIE. PARECE LISO E DIFÍCIL. ENGULA RÁPIDO. VENHA E ESQUEÇA. SE O RESTO ADIANTE É UMA MÁSCARA DIFÍCIL. SE OLHE PASSIVO, DE QUATRO, COMO EU ÀS VEZES FICO. SIMPLES ABISMO. UM BREVE ADJETIVO BASTA. O BREVE É DE TODO TOLERADO. EM NOME DO ‘USE’ ACHE PAIXÃO SEM CRUELDADE. DE REPENTE EU CAIO FORA DO CENTRO, SAIO DESSA, OU DENTRO DO LONGE, QUEM SABE. NÃO INTERESSA O PREÇO, BOM É O RISCO. FIGURE MEUS RABISCOS EM SUA BIBLIOTECA SÉRIA E TRANQUE A CHAVE SOB A TEIA. ENCONTRE MINHA FORÇA HOJE, DEPOIS DAS DEZ. DEPOIS DE DESCANSAR A CAMA, RABISQUE A SOLIDEZ NO PERFIL DE NOVO. MAPEIE MINHA HISTÓRIA NUM DESENHO NÍTIDO.
O MEU RABISCO NO PERFIL DE UMA SUPERFÍCIE. PARECE LISO E DIFÍCIL. ENGULA RÁPIDO. VENHA E ESQUEÇA. SE O RESTO ADIANTE É UMA MÁSCARA DIFÍCIL. SE OLHE PASSIVO, DE QUATRO, COMO EU ÀS VEZES FICO. SIMPLES ABISMO. UM BREVE ADJETIVO BASTA. O BREVE É DE TODO TOLERADO. EM NOME DO ‘USE’ ACHE PAIXÃO SEM CRUELDADE. DE REPENTE EU CAIO FORA DO CENTRO, SAIO DESSA, OU DENTRO DO LONGE, QUEM SABE. NÃO INTERESSA O PREÇO, BOM É O RISCO. FIGURE MEUS RABISCOS EM SUA BIBLIOTECA SÉRIA E TRANQUE A CHAVE SOB A TEIA. ENCONTRE MINHA FORÇA HOJE, DEPOIS DAS DEZ. DEPOIS DE DESCANSAR A CAMA, RABISQUE A SOLIDEZ NO PERFIL DE NOVO. MAPEIE MINHA HISTÓRIA NUM DESENHO NÍTIDO.
29 DE MAIO DE 2007
RABISQUE MEU RAIO X NA SALA DE ESPERA.VENÇA O MEU CANSAÇO COM TUDO QUE SOBRA.ENTENDA QUE SE EU FUI LONGE A COISA NÃO É SÉRIA.FÁCIL É A ESTRADA.SE DE FRENTE O OBJETO ESTÁ EM DESUSO O FUTURO DO PRESENTE É COMPOSTO E ACABA LOGO. ESQUEÇA A CABEÇA.DIGO PRA MIM TUDO ISSO O TEMPO TODO.FOME E DOR É COMPLEMENTO.AGORA EU PERTENÇO A UM ESTRANHO SEGMENTO. MUITO MORTAL DE NOVO.DESENHE O ASSUNTONUM ÁCIDO, E SE NO CANSAÇO DA CAMA REVIRADA A MINHA HISTÓRIA DE PERFIL ESTÁ RABISCADA.FODA-SE SE ELA É TRÁGICA.
ELA ESTÁ LÁ,NA GRAVURA DE UMA HORA MORTA.
ELA ESTÁ LÁ,NA GRAVURA DE UMA HORA MORTA.
SE É DISSO QUE EU VIVO. TATUE NO MEU UMBIGO UM PRA SEMPRE SEU EM ESLAVO. UMA FRASE QUE O FUTURO NÃO TIRE. FAÇA DA MINHA BIÓPSIA UMA LITOGRAVURA DE MICROPONTOS FORTE, ESTAMPE NUM ÁCIDO E DISTRIBUA PARA AS CRIANÇAS FELIZES DA FESTA. IMORTALIZADA PARA A TRIBO EU ENGATINHO UM POUCO MAIS, ANTES DE CEDER ESSE ESPAÇO. O MEU PERFIL DE FRENTE. O MEU PERFIL DE LADO. O MEU PERFIL DOENTE. O MEU PERFIL CALADO. MINHA FOTOGRAFIA DE LONGE. MEU TÓRAX DE PERTO. SÓ ISSO. ENTENDA MEU LADO, E NÃO ME PEÇA PARA SAIR... E DAR UMA VOLTA.
RABISQUE MEU PERFIL NUMA SUPERFÍCIE SÓLIDA.VENHA RÁPIDO,ENGULA E ESQUEÇA SE ADIANTE O RESTO É UM SONHO DIFÍCIL E UMA MÁSCARA PASSIVA TE OLHA TORTO, DANE-SE DE NOVO E VIVA APENAS UM SIMPLES ABISMO, FOME E DOR, SÓ ISSO. PARA UM MELHOR ADJETIVO: O BREVE EFEITO COLATERAL É DE TODO TOLERADO. EM NOME DO EXPLÍCITO, USE ROMANTISMO E HUMILDADE NO SEXO IMPLÍCITO. MAS SE DE VEZ EM QUANDO EU CISMO QUE NÃO AGUENTO. QUE NÃO PERTENÇO. RABISQUE MINHA FIGURA DE LUNÁTICA COM A CHAVE DE SUA CASA FEIA. ESCONDA SUA FORÇA DE BESTEIROL-KARMA OLHANDO O TETO CANSADO DA CAMA REVIRADA. ANALISE MEU RAIO X NUMA PENUMBRA MORTA. OU APENAS DESENHE NO MEU UMBIGO O MAPA DE UMA BOA HISTÓRIA.
ESSA VOU TE CONTAR
ESSA VOU TE CONTAR
LAMBI TODOS OS SUORES. COMI O EXCESSO QUENTE. MORDI O CORTE EXPOSTO. PINGUEI O COLÍRIO USADO. SABIA DO PAPEL SUJO, USEI DE NOVO, LIMPEI MEU PEDAÇO. SEUS VINTE E TANTOS DEDOS. MEUS RESPECTIVOS BURACOS. O CHEIRO DENTRO AS COISAS TENSAS OS INTESTINOS OS RISOS AS TRIPAS E O CHÃO. AÍ SIM EU ENTENDO CADA VÍNCULO CADA VERGALHÃO. AS MINHAS MESMAS CELAS DOS MEUS VARIADOS ANTECEDENTES. NÃO SEI COMO SEU COLO É TÃO PERFEITO E LÍMPIDO. SEI, COMI AS SUAS COISAS CRUAS, E ME FIZERAM BEM.
LINFA
A LUMINÁRIA. MEUS RASCUNHOS. O PUNHO. O PUNHO. CEGO DA ATITUDE BURRA DE DESARTICULAR FÓRMULAS. A BORBOLETINHA COLORIDA PASSEIA DO LADO DE LÁ DA VIDRAÇA MUITO BEM LIMPA PELAS MENINAS ENQUANTO APODREÇO FEITO UMA TRAÇA PISADA. ATÉ ONDE O CÉU APARECE. COM OS DEDOS NERVOSOS, APENAS PENSO EM DRENAR O TECIDO LINFÁTICO DE UM SUJEITO. PELO TELEFONE NÃO É FÁCIL. ELE ME OLHA PELA FRESTA DO MURO, ONDE DE CÓCORAS, JUNTO OS GRÃOS DE NOSSOS SUBTERFÚGIOS. AQUI A TELEVISÃO REGE OS HORÁRIOS ENQUANTO CATO BITUCAS E ACENDO BRASAS FEITO UMA MULA. SENTO AQUI DENTRO, LONGE DOS INSETOS. ATRÁS DA JANELA, AO LADO DO RETRATO DO PAI MORTO. EXISTE SAUDADE E PERDA COM CADA SEGUNDO EXATO ESSE AGORA NÃO COMPARTILHADO COM QUEM QUERO. A DOR É UMA COISA ÁSPERA. UM FARDO DE VÁCUO. ASSISTO EM FLASH-BACKS FUNERAIS DOS FRENESIS PELAS RUAS MOLHADAS DA MEGALÓPOLE. A MÚSICA ALTA E O DESEJO AINDA MAIOR QUE O TÉDIO. PARA ESSE RESTO AQUI DIGO FALEM A LÍNGUA QUE ENSINAM. EMPINEM A MOTO. COMPREM AS ROUPAS CORRETAS. IMITEM O HERÓI. SÓ NÃO ME PEÇAM CONSOLO. NÃO TENHO COMO ME VINGAR DESTA INSATISFAÇÃO TOLA. CORRAM PARA AS FESTAS PROGRAMADAS E ESPALHEM FOFOCAS EM TOM DE COMPAIXÃO. DESTILEM TODO O VENENO JUNTO AOS ACESSÓRIOS, AOS WHYSKIES... SÓ NÃO ENTREM NA MINHA CATACUMBA, NÃO VENHAM TOCAR O INTERFONE DA MINHA LACUNA, QUE HOJE EU NÃO ESTOU NEM PARA O EDITOR.
DATA DE VALIDADE
ALGUM TEMPO ATRÁS ERA REVER UM VISTO PROCURAR UMA VAGA CUMPRIR COMPROMISSOS ESCONDER O MEU OLHAR PARA BEM ABAIXO DO VISÍVEL. QUALQUER COISA ANTES ERA A DEVOÇÃO EM ESCUTA, LINDO, SIMPLES, E ASSIM FORTE, DESEJO METICULOSO, UM MUNDO ADJETIVO. TE QUERER PARA UMA TREPADA DISTANTE UMA COISA EU DIZENDO NÃO QUERO BEIJAR, SÓ QUERO CHEIRAR SEU PESCOÇO DE LEVE DEPOIS FORTE, DEPOIS VEM, ERA LUMINOSO OU SIMPLES DE NOVO, UMA TREVA UMA TROÇA UMA LEVEZA EXTENSA DE TE ACHAR POR ACASO. ERA UMA A MAIS, A ÚLTIMA, E DEPOIS UMA OUTRA PORRADA E ADIANTE. AGORA É ESTE CIRCO DE CACOFONIA, UMA RIMA FÁCIL, GERENCIÁVEL DENTRO DE UM CONTO. UMA COISA ASSIM : RECOMEÇO MUSICALIDADE VOCÊ BONITO DE LONGE NUMA FESTA COM UMA MULHER LEGAL. VOCÊ ADIANTE TECENDO INDO FAZENDO ESCULPINDO ENCONTRANDO E EU OLHANDO DAQUI DE LONGE. VENDO POR ONDE E QUANDO E COMO TUDO ABSOLUTAMENTE TUDO, OCORRE DISTANTE. TUDO DE FORTE E INESQUECÍVEL PODE E ACONTECE, SEM A MINHA MÍNIMA PARTICIPAÇÃO E EU NÃO ME EMENDO, MESMO ASSIM DESPERDIÇO TEMPO PENSO EM SUICÍDIO DEIXO TUDO PARA AMANHÃ MESMO. ASSIM TUDO PASSANDO SE ACABANDO INDO MORRENDO, EU NÃO LIGO.
SE ESTÁ AUSENTE EU NÃO SABERIA DIZER O QUE É A PREOCUPAÇÃO. ÀS VEZES EU NÃO GOSTO DE SIMPLESMENTE ESTAR OU SOBRAR NO FIO DE NAVALHA. A ESPADA CATALOGA SUAS LÂMINAS E SUPOSTAS INCOBRÁVEIS RECOMENDAÇÕES. AGORA EU FICO COM O ESTÉTICO ARRAIGADO EM SUAVES PRETENSÕES PARA ALÉM DO FOCO EMPREENDEDOR DO ABSOLUTO LUGAR DE NOVAS E PEQUENAS IDENTIDADES. ASSIM EU COLHO MINHAS MORTALHAS DE SONHOS E AMBIÇÕES PARA PERGUNTAR UMA VEZ SE AO CERTO NÓS VAMOS. OU É O PEQUENO MODO DE PROCURAR ASSUNTO. VAMOS OLHAR PARA DENTRO E COMPRAR SABEDORIA ALCANÇÁVEL. VAMOS SUBSTITUIR A PEQUENA ÊNFASE EM MITIGAR MAIS SUCESSO FAMA DINHEIRO MULHERES HOMENS FILHOS AMANTES UMA CASA UM CARRO UMA AGENDA UMA LISTA DE INADIÁVEIS COMPLETAMENTE DESNECESSÁRIOS.
SE ESTÁ AUSENTE EU NÃO SABERIA DIZER O QUE É A PREOCUPAÇÃO. ÀS VEZES EU NÃO GOSTO DE SIMPLESMENTE ESTAR OU SOBRAR NO FIO DE NAVALHA. A ESPADA CATALOGA SUAS LÂMINAS E SUPOSTAS INCOBRÁVEIS RECOMENDAÇÕES. AGORA EU FICO COM O ESTÉTICO ARRAIGADO EM SUAVES PRETENSÕES PARA ALÉM DO FOCO EMPREENDEDOR DO ABSOLUTO LUGAR DE NOVAS E PEQUENAS IDENTIDADES. ASSIM EU COLHO MINHAS MORTALHAS DE SONHOS E AMBIÇÕES PARA PERGUNTAR UMA VEZ SE AO CERTO NÓS VAMOS. OU É O PEQUENO MODO DE PROCURAR ASSUNTO. VAMOS OLHAR PARA DENTRO E COMPRAR SABEDORIA ALCANÇÁVEL. VAMOS SUBSTITUIR A PEQUENA ÊNFASE EM MITIGAR MAIS SUCESSO FAMA DINHEIRO MULHERES HOMENS FILHOS AMANTES UMA CASA UM CARRO UMA AGENDA UMA LISTA DE INADIÁVEIS COMPLETAMENTE DESNECESSÁRIOS.
“JE VOUDRAIS TOUJOURS TE PLAIT
DANS MON JARDIN D´HIVER”
O VIAJANTE SE ESCONDE ONDE A CHUVA REPRODUZ COM FORÇA SUA AUSÊNCIA MORNA, LÁ, O ETERNO RETIRANTE DESCONCERTADO, REMONTA, TRADUZ, ELABORA E DESTRÓI MAIS UMA IDÉIA. MAIS UM REMÉDIO NA NECESSAIRE CARCOMIDA. A ÚLTIMA PÍLULA CALMANTE VENCIDA. MAIS UMA LUTA. O VIAJANTE NÃO ESTÁ CANSADO DE FUGIR. ELE TREME DIANTE DA POSSIBILIDADE DE FICAR SEMPRE SÓ, NUM LUGAR SÓ. POR ISSO ADIANTA SEMPRE A TEMPESTADE E ASSISTE AOS TELEJORNAIS E SUAS PREVISÕES, ELE SE HORRORIZA COM OS DOCUMENTÁRIOS SOBRE CAÇA E ESCRAVIDÃO INFANTIL DURANTE A SIESTA. ELE SE ELEGE DONO DE SUAS AÇÕES QUE AO LONGO DO TEMPO NÃO TEM OUTRO SIGNIFICADO A NÃO SER O TRAJETO ÓBVIO DE UM PEREGRINO EGOÍSTA, OBTUSO EM SUA DEPRECIAÇÃO POR TUDO E DEVIDAMENTE AGASALHADO NO OUTONO ETERNO DE NENHUMA COISA EXTRAORDINÁRIA.
ELE PRECISA TER A FALSA SENSAÇÃO DE LIBERDADE, A DE SAIR, A DE DEIXAR O SEU POSTO, AINDA QUE ISSO NÃO MUDE NADA. ELE SABE QUE NÃO MUDA, QUE NÃO ALIVIA, QUE NÃO ADIANTA. MAS ELE VAI, E DEIXA PRA TRÁS MAIS UMA VEZ O SEU ÚLTIMO ERRO. ELE SE RETIRA SOLENE E DECIDIDO, PARA CONSTRUIR NOVOS CASTELOS DE AREIA NO TOPO DA MONTANHA. ONDE VENTA MUITO.
EU TENHO UM PARAFUSO NA CABEÇA.
EU JÁ TATUEI ARREPENDIMENTOS.
EU USO ANÉIS DE SERPENTE E TENHO MEDO DE MIM ÀS VEZES. EU OLHO PARA OS LADOS E PARA FRENTE E OS MEUS OLHOS SÃO DE FERRO E PERGUNTA.
TENHO UM JORRO CRÍTICO FODA E NÃO ACREDITO MUITO NO QUE FAÇO. MAS TÊM AS GRADES DO CONDOMÍNIO. OS SAPATOS DAS MULHERES.OS PEDIDOS DOS MENINOS. MINHAS MOEDAS DE TROCO PARA A DISTRIBUIÇÃO DE RENDA EXEMPLAR DA ESQUERDA VENCIDA. TUDO PRA MIM NUNCA FICA PRONTO. E QUANDO ACABO UMA COISA COMO ESSA AQUI, JÁ NÃO GOSTO MAIS, JÁ NÃO ME ORGULHO MAIS. JÁ NEM QUERO MAIS.
DANS MON JARDIN D´HIVER”
O VIAJANTE SE ESCONDE ONDE A CHUVA REPRODUZ COM FORÇA SUA AUSÊNCIA MORNA, LÁ, O ETERNO RETIRANTE DESCONCERTADO, REMONTA, TRADUZ, ELABORA E DESTRÓI MAIS UMA IDÉIA. MAIS UM REMÉDIO NA NECESSAIRE CARCOMIDA. A ÚLTIMA PÍLULA CALMANTE VENCIDA. MAIS UMA LUTA. O VIAJANTE NÃO ESTÁ CANSADO DE FUGIR. ELE TREME DIANTE DA POSSIBILIDADE DE FICAR SEMPRE SÓ, NUM LUGAR SÓ. POR ISSO ADIANTA SEMPRE A TEMPESTADE E ASSISTE AOS TELEJORNAIS E SUAS PREVISÕES, ELE SE HORRORIZA COM OS DOCUMENTÁRIOS SOBRE CAÇA E ESCRAVIDÃO INFANTIL DURANTE A SIESTA. ELE SE ELEGE DONO DE SUAS AÇÕES QUE AO LONGO DO TEMPO NÃO TEM OUTRO SIGNIFICADO A NÃO SER O TRAJETO ÓBVIO DE UM PEREGRINO EGOÍSTA, OBTUSO EM SUA DEPRECIAÇÃO POR TUDO E DEVIDAMENTE AGASALHADO NO OUTONO ETERNO DE NENHUMA COISA EXTRAORDINÁRIA.
ELE PRECISA TER A FALSA SENSAÇÃO DE LIBERDADE, A DE SAIR, A DE DEIXAR O SEU POSTO, AINDA QUE ISSO NÃO MUDE NADA. ELE SABE QUE NÃO MUDA, QUE NÃO ALIVIA, QUE NÃO ADIANTA. MAS ELE VAI, E DEIXA PRA TRÁS MAIS UMA VEZ O SEU ÚLTIMO ERRO. ELE SE RETIRA SOLENE E DECIDIDO, PARA CONSTRUIR NOVOS CASTELOS DE AREIA NO TOPO DA MONTANHA. ONDE VENTA MUITO.
EU TENHO UM PARAFUSO NA CABEÇA.
EU JÁ TATUEI ARREPENDIMENTOS.
EU USO ANÉIS DE SERPENTE E TENHO MEDO DE MIM ÀS VEZES. EU OLHO PARA OS LADOS E PARA FRENTE E OS MEUS OLHOS SÃO DE FERRO E PERGUNTA.
TENHO UM JORRO CRÍTICO FODA E NÃO ACREDITO MUITO NO QUE FAÇO. MAS TÊM AS GRADES DO CONDOMÍNIO. OS SAPATOS DAS MULHERES.OS PEDIDOS DOS MENINOS. MINHAS MOEDAS DE TROCO PARA A DISTRIBUIÇÃO DE RENDA EXEMPLAR DA ESQUERDA VENCIDA. TUDO PRA MIM NUNCA FICA PRONTO. E QUANDO ACABO UMA COISA COMO ESSA AQUI, JÁ NÃO GOSTO MAIS, JÁ NÃO ME ORGULHO MAIS. JÁ NEM QUERO MAIS.